Hoje, 8 de março, é o dia Internacional da Mulher, essa camada basilar da sociedade.
São meninas, mães, professoras, escritoras, administradoras, advogadas, secretárias, domésticas, astronautas, irmãs, avós e tudo que quiserem. No entanto a desigualdade ainda existe. Por isso, este dia deve ser marcado por empatia e reflexão.
Segundo a Rede de Observatórios da Segurança, com dados obtidos nos Estados: Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, em 2023, ao menos 8 mulheres foram vítimas de violência em 24 horas.
No 4º trimestre de 2023, 64% das mulheres estavam fora do mercado de trabalho e aquelas que ocupavam postos de trabalho recebiam 22,3% a menos que os homens, esses dados são apontados pelo Boletim Especial do Dia Internacional da Mulher feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
Sobre o trabalho doméstico, segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, em 2022, as mulheres dedicaram mais de 925 horas aos afazeres domésticos, cerca de 354 horas (15 dias) a mais do que os homens.
Após a pandemia, 45% das mulheres têm diagnóstico de ansiedade, depressão ou de alguma outra doença mental, de acordo com a ONG Think Olga.
Esses números demonstram, e reforçam, como a desigualdade de gênero atinge as mulheres e quanto há ainda para reivindicar os direitos femininos. Por isso, salientamos o nosso compromisso em publicizar dados que possibilitem questionamentos e discussões sobre a realidade feminina.